"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."
Paulo Freire
Nossa, que fantática essa experiência em um dos países mais pobres!
Um buraco no muro que abre espaço para novos conhecimentos culturais, sociabilização, aprendizagem e até interfere na auto-estima. Um minusculo buraco no muro que abre espaço para a fulga da pobreza, fulga da fome, da educação de má qualidade, fulga da informação precária e até da segregação social!
Precisamos de mais buracos como esses!
Ficou curioso para saber que político buraco é esse?
No video que segue, o Prof. André Lemos da Universidade da Bahia, define cibercultura como a cultura da leitura e da escrita, e afirma que a cultura pré-digital era apenas uma cultura da leitura, pois os alunos ouviam o professor sem questionamentos.
A cibercultura amplia a possibilidade de produção de conteúdo e escrita, definida como liberação da emissão, porque o aluno se torna autor através de seus blogs, postcasts, etc.
O professor diz ainda que a conexão generalizada e aberta possibilita a agregação de idéias o que potencializa um poder político genial, já que é possível compartilhar idéias pessoais que antes ficariam engavetadas ou apenas compartilhadas com um pequeno grupo.
Lemos ainda alerta que o educador não deve se tornar refém de equipamentos visto que a evolução dos mesmos nos dias atuais acontece rapidamente. O importante é sempre levar o aluno a problematizar, refletir e achar soluções.
Não podia faltar nesse blog esse maravilhoso video! Tomara que essa professora se torne exemplo para todos os profissionais de educação do Brasil! Precisamos ser mais professora Amanda Gurgel e menos FHC! Não somos vagabundos. Somos EDUCADORES!